- É não saber se você mora em Brasília, numa parte dela, em outra cidade, ou no sovaco da Asa Sul;
- É penar pra ditar o endereço: SHCES ("ésse cê é ésse?" não, ésse agá. "ésse agá ésse?);
- É (ainda) poder, num banco frio, madrugar com viola, algo pra beber, muito a dizer e um amigo;
- É ver as janelas tremerem quando passa um quase-plaboy com o som a toda, e depois esperar que os donos dos carros estacionados desliguem o alarme pra continuar a vida;
- É ter que dar bom-dia ao zelador que encheu meu saco quando, moleque, eu achava um desperdício não poder jogar bola debaixo do bloco;
- É não saber, até hoje, dar informações. Se me param à procura de tal quadra, ou eu digo que não moro aqui, ou, em dias mais inspirados, levanto o braço direito e digo: é por ali, bem pertinho;
- É morar em frente a uma quadra de basquete e, depois de um tempo, reconhecer os amigos de longe só pelo jeito de quicar a bola;
- É ter uma saída certa pra cada direção que se queira ir;
E vai aumentando...
2 comments:
oh,amoR, vc vai sempre poder voltar, oras.. o Cruzeiro vai sempre estar de braços abertos te esperando..
Afinal, são só 20 km.. ;)
(L)
vc percebe q o parque era alí, bem pertinho de vc...:/
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