É lógico, óbvio, claro que não dá pra aplicar, eu sei, eu sei. Mas por diversas vezes, experiências de trabalho me ligam a esse mote.
Hoje foram cadeiras. 950 ca-dei-ras. Precisavam ir de depósitos a um auditório, em questão de horas, e nos eventos do governo as pessoas passam tanto tempo organizando a coisa que esquecem que o público não merece ouvir horas de discursos político-informativos com os pés ou bundas no chão.
Então foi formada a equipe. Alguns levaram mais tempo para entender o esquema meio "linha de produção", mas depois de meia hora carrinhos vazios e cheios de cadeiras se cruzavam nos corredores.
O legal disso tudo foi: os que tinham problemas no ombro só empurravam os carrinhos; os que tinham problemas na coluna coordenavam o timing e o alinhamento das fileiras; e os que não tinham impedimentos faziam o trabalho braçal.
Por alguns instantes, a coisa funcionou. Ninguém queria saber do grau de instrução, dos números no contracheque, nem da cor de ninguém.
"The powerful play goes on. And you may contribute a verse."
1 comment:
(linda foto, com todos esses pequenos pontinhos roxos. ^^)
eu carregaria cadeiras, mas só até meu joelho podre reclamar. depois eu cordenaria o timing. há!
mas sério, agora...
acho muito, muito, mesmo, que as coisas podiam funcionar segundo o "De cada um conforme sua capacidade; a cada um conforme sua necessidade". seria tão mais justo e...
aaah, tá bom.
parei com a utopia.
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